Monday 23 August 2010

Eliminando o "Eu"

Muitos autores se têm debruçado sobre nossa noção do "Eu". De que se trata? Pode-se entender como corpo, mente, nosso nome, nossa imagem, ou todos? Ou nenhum deles?

Com bastante frequência, falamos do que quer que "somos" como "Eu".
Essa frase em que consta a palavra "Eu" deve então se entender como um pequeno testemunho narcisista.

Existem muitas formas de eliminar o "Eu", de que falaremos aqui no blog.
Podemos fazê-lo através da linguagem.
Experimente o seguinte:

  • Elimine a palavra "eu" da sua linguagem por uma semana;
  • Anote as dificuldades;
  • Explique porque se mostra tão difícil eliminar uma simples palavra do seu vocabulário.


Outras formas de "matar" o "Eu" se encontram intimamente ligadas com meditação e yoga.
Uma técnica bastante simples proposta por Christopher S. Hyatt passa pelo seguinte:

  • Faça esse teste sobre transtorno de personalidade;
  • No final do teste, anote aqueles transtornos em que você regista marcas mais elevadas;
  • Procure na wikipédia, em inglês ou português, as caraterísticas de cada um desses transtornos em que teve marcas mais elevadas;
  • Reflita sobre esses transtornos, e se de fato eles se aplicam a sua maneira de funcionamento.
O objetivo principal desse exercício passa por você conseguir ficar mais alerta para seus próprios comportamentos. Com esse exercício começará compreendendo que o "Eu" não existe no tempo-espaço e se trata afinal de um edifício de paredes múltiplas, também conhecido como superego. Todos esses transtornos de personalidade em que você registará marcas elevadas, verificará, devem-se entender como pontos fulcrais no seu desenvolvimento enquanto ser humano.

Depois de feitas as experiências, pode deixar na caixa de comentários ou no Twitter se gostou ou não dos resultados obtidos.

Mas mais importante: as notas mentais que você faz desses comportamentos. Note quando você está sendo "você", quando o superego entra em ação. O título do post, «Eliminando o "Eu"», talvez não se mostre como o mais adequado. Esses exercícios servem, antes de mais, para que faça todos seus atos em plena consciência.

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